segunda-feira, 17 de setembro de 2012

... fetiche...

A palavra "fetiche" vem do francês fétiche, que por sua vez veio do português feitiço, de origem no latim facticius. Em sua origem, ao objeto de fetiche, eram atribuídos poderes mágicos, de encantamento e de enfeitiçamento. Mas hoje, trata-se de um objeto de desejo. Na psicologia o fetiche é considerado a representação simbólica da penetração, associado portanto, à sexualidade. É aquilo que causa excitação, como pés, por exemplo. Mas como o mundo não gira em torno do que Freud pensou e postulou, pois nem tudo se resume a sexo, posso afirmar que existem outras manifestações de fetichismo, que até mesmo Marx já mencionou... E o meu fetiche confessável é... livro velho. Ontem fui à casa de um amigo querido (também maluco por livros místicos e grande estudioso da Teosofia), e passei a tarde a admirar o seu mais antigo tesouro: uma edição de 1885 de Os Piratas de Julio Verne. Historiador tem cada mania! Tenho esperanças de, quem sabe um dia, encontrar algum manual decrépito de algum velho alquimista. Afinal, reza a lenda que foi assim que o mais famoso e ilustre dos alquimistas, Nicolas Flamel, recebeu o "Livro das Figuras Hieroglíficas".

Nenhum comentário:

Postar um comentário