quarta-feira, 20 de outubro de 2010

João Quixote...

Meu avô foi um homem simples, um brasileiro comum. Operário, com pouco estudo, mas muito trabalhador. Governo bom para ele foi o da Ditadura. Nietzsche foi um grande otimista perto dele. Dedicou a vida a encontrar uma panela de ouro enterrada em algum lugar, verdadeira obsessão. Mas o que conseguiu uma vez foi um cofrinho com algumas moedas do tempo do cruzeiro. Carro?!... só para andar à noite, pois era muito perigoso. Andava sim de bicicleta, mesmo em dias de chuva. Ele partiu ontem... A lembrança que eu vou guardar dele é a de um Dom Quixote pós-moderno montado em sua bicicleta em busca do sonho de encontrar a sua panela de ouro... "Vô, procure no fim do arco-íris..."

sábado, 6 de março de 2010

Saudades...

Oi Lucas!!!
Como vão as coisas aí em cima?... Aqui embaixo, como diria Elis, “está cada vez mais down no high society”. Hoje faz dois anos que você partiu. Sentimos muito a sua falta. Mas, mesmo sem você, a vida prosseguiu...
Tenho novidades para te contar: a Lu casou!!! Tem até foto pra provar. A Sofia pôs um piercing no nariz, parece um tatu fora do nariz, ai. Levei o Gabe ao primeiro show dele, do Iron. Ele herdou o seu baixo e continua estudando música. O Rafa tem feito pães maravilhosos e tentado receitas mais elaboradas. Mas a sua torta de limão continua insubstituível. Verinha continua nos cremes e fazendo mil exercícios. Ela é uma grande mulher, exemplo de garra, determinação e equilíbrio. Seu pai, bom, seu pai continua barbarizando o pedaço. Fazer o quê? É o jeito dele encarar a vida, né?! Uma coisa legal que aconteceu foi que a banda do Marcel, o Fuja Lurdes, ganhou uma premiação. Está fazendo o maior sucesso. Ele deu as baquetas dele autografadas para a Sofia. Imagine se ela nem ficou se achando, affff!!!!... Sua amiga Flávia parece-me que também casou e virou tatuadora. E suas outras amigas borboletas estão bem. Eventualmente troco emails com algumas delas. A Louise e tia Sônia também partiram, como você já deve saber. Tio Valmir costuma vir aqui em casa tomar uma cervejinha e falar sobre o Fidel e o Che Guevara. E eu continuo pixando o coro. Fiz mais três tatoos... virei um gibizão. Finalmente terminei o mestrado. Agora sou uma dona-de-casa pós-graduada... Mas acredite, eu gosto da minha vidinha. Tenho tempo para ler, cuidar da casa, das crianças, do Rafa e também das nossas gatas. Continuo praticando yoga... medito, Ohmmmmm... e assim meu dia passa tranqüilamente. Vivo em paz e harmonia no meu lar.


Bom... sem mais delongas, mande um abraço para a bisa Enid, morro de saudades dela, para meu pai, minha avó Manta, minha avó Ika, para o Cláudio, para tia Sônia e para o Marcus, um amigo que também cumpriu a sua missão nesse plano e partiu recentemente... Fiquem todos em paz...

... e até um dia...
Borboletas são tão belas
o que seria delas
se não pudessem voar?
O céu e as estrelas
não poderiam vê-las passar
Lá fora eu vejo um mundo
e sinto lá no fundo
que aqui não é o meu lugar
Eu sou pequenininha
e fico aqui sozinha a sonhar
O meu coração me diz
que ainda posso ser feliz
Voar para bem longe
como eu sempre quis
Um dia eu tive a chance
de ter ao meu alcance
o que fez transformar
sonho em realidade,
escuridão em brilho no olhar
Eu vi que na verdade
a dor um dia pode ter fim
Achei a liberdade,
ela tava dentro de mim
O meu coração me diz
agora eu já sou feliz
Voei para bem longe como eu sempre quis.

(Borboletas – Luciana Mello)

quinta-feira, 4 de março de 2010

Conselhos aos que desejam estudar o oculto

1. Escolher sempre um centro onde a oração (qualquer que seja o culto) seja praticada.
2. Lembrar-se que os verdadeiros mestres não escrevem livros, e colocam a simplicidade e a humildade acima de qualquer ciência. Desconfiar dos pontífices e dos homens que se dizem perfeitos.
3. Não alienar jamais a liberdade por um juramento que prenda o indivíduo a um clero, mesmo que seja numa sociedade secreta. Somente Deus tem o direito de receber um juramento de obediência passiva.
4. Lembrar-se que todo poder invisível vem de Deus e não se deve nunca entrar em relação com o invisível, quer no mundo astral ou espiritual, sem confessar a Deus esse desejo. Não procurar "poderes" especiais; esperar que o céu nos dê, caso sejamos dignos.
5. Não julgar nunca as ações dos outros, nem condenar o próximo.
6. Ter a certeza de que o homem não é jamais abandonado pelo céu, mesmo nos momentos de negação e de dúvida, e que estamos no plano físico para benefício dos outros e não do nosso.
7. Lembrar-se que a purificação física pelo regime é infantilidade, se não for apoiada pela purificação astral, pela caridade, pelo silêncio, e pela purificação espiritual, procurando não pensar ou falar mal das pessoas ausentes. Lembrar-se sempre que a oração, que dá a paz ao coração, é preferível a qualquer tipo de magia, que só cria orgulho.

Que o estudante medite esses conselhos e que não faça nenhum ato importante sem rogar o apoio do céu. Verá mais tarde que estávamos certos ao preveni-lo desde o início.

(Conselhos do Livro da Consciência de um iniciado que já não está mais entre nós.)

O "Livro da Consciência" é mais conhecido como "Livro das Sombras". Nele o estudante relata suas experiências com o mundo oculto. Diz Papus que o estudante da Ciência Sagrada (da Cabala, da Alquimia, da Magia e da Astrologia), deve ler, ler, ler, reler e dar a sua própria interpretação aos manuscritos, lançando suas luzes pessoais, fruto de suas reflexões e pesquisas. Portanto, o Livro da Consciência deve conter o registro das impressões a partir da interpretação feita por seu autor.
É imporatante mencionar também que uma experiência mística é pessoal e única e não pode ser repetida por outros ou reproduzida em "laboratório"(o que gera dúvidas à ciência positiva atual sobre a veracidade da existência do mundo "oculto"). Nesse sentido, afirma Gershom Scholem que por mais que os místicos de todas as épocas tenham se esmerado em relatar suas experiências, elas são sempre limitadas pelas palavras que as descrevem, sem nunca conseguir revelar e traduzir a totalidade do esplendor vivido, como foi o caso da experiência de Enoch.

XVII
Dos cânticos dos anjos, que é impossível descrever
No meio dos céus eu vi soldados armados, servindo o Senhor, com tímpanos e órgãos, com vozes incessantes, com doces vozes, com doces e incessantes vozes e vários cânticos, que é impossível de descrever, e assombra qualquer inteligência, de tão magnífico e maravilhoso que é o cântico daqueles anjos, e eu estava encantado ouvindo-o.
(Sobre a ascensão de Enoch aos céus. Livro dos Segredos de Enoch - Apócrifos. Editora Mecuryo. São Paulo: 1989. p. 33.)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Adeus ao cisne...

Conhecer uma das pessoas afetadas pela tragédia no Haiti torna a dimensão do que aconteceu ainda mais real e pungente. Uma das almas iluminadas que trabalhava pela paz na região era um companheiro da pós-graduação, parceiro de trabalhos acadêmicos, um ser que conquistou minha admiração por sua inteligência, sobriedade e equilíbrio. Sua pesquisa era sobre o islamismo africano no Brasil e o porquê do seu desaparecimento, mesmo na forma sincrética. Um trabalho interessantíssimo e agora inacabado...
Compartilho aqui o email que trocamos antes de sua partida para o Haiti e que me é significativo sobre a grandeza de sua humanidade:

From: Ariete Nasulicz e Beltrami Date: 2009/5/18
To: mvmcysne
Subject: ...
Sobre a sua viagem pro Haiti... gostaria de dizer que os anjos iluminem o seu caminho... que iluminem as suas ações com aquele povo que tanto necessita de ajuda e que te tragam novamente são e salvo para a sua familia, sua esposa e suas filhas... Saiba que tem toda a minha admiração por este ato... que esta experiência te traga um aprendizado mais elevado... E por mais q as coisas se apresentem dificeis em algum momento nunca deixe de acreditar na justiça divina... quando estiver indo dê um toque: orações e bons pensamentos emanados por outros sempre ajudam...
"Do começo ao fim
asas me levam sempre assim do fim ao começo, traço o tropeço, asas me trazem sempre enfim."
Namastê, marcus
e que os anjos de Deus te protejam...

de: mvmcysne
para: Ariete Nasulicz e Beltrami

data 20 de maio de 2009 10:52

assunto Re: ...

Olá, Ariete. Estou muito feliz com essa oportunidade de poder ajudar um pouquinho aquelas pessoas, além de poder viajar e conhecer outras culturas... Estive lá por uma semana em março e as condições de vida da grande maioria são mesmo muito ruins. Porém, devagar, as coisas vão melhorando e hoje já se vislumbra um futuro melhor em todas as áreas. É grande o esforço internacional pelo Haiti e fantastico o trabalho feito pelos brasileiros (todos, militares, diplomatas, ONG, governo, etc) por lá. Alguns velhos paradigmas das missões de paz da NU vêm sendo quebrados em razão disso, apesar de serem poucas as notícias que chegam por aqui. Esta é a 5a missão da ONU no Haiti desde os anos 80, mas todas as outras seguiram o viés americano e deram em nada. Todos agora querem saber qual o segredo do sucesso... Fico por aqui. Agradeço pelas suas palavras. Mantenho contato. Marcus.


Sou consciente de que não existem palavras que confortem a dor da família, da esposa, uma taurina forte e determinada a quem ele se referia com muito carinho; da mãe, também historiadora, sua grande referência; da filha mais velha, seu orgulho; da mais nova, que em tão pouco tempo de existência já fizera tantas viagens, as quais ele relatava como "aventuras"; e da orientadora, sua mentora intelectual... são elas mulheres de Atenas... com quem me solidarizo...

Fica aqui a minha singela homenagem ao companheiro...

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Magos: astrólogos, bruxos e alquimistas...

Embora o cristianismo renegue certa classe de homens sábios e os tenha perseguido durante séculos, a eles dedica um dos dias mais importantes de seu calendário: o "dia dos reis magos". Na tradição ocidental é o dia 06 de janeiro, quando se costuma desfazer a decoração de Natal. Em alguns lugares do Brasil, como no Espírito Santo, na Bahia e em Minas Gerais, comemora-se a "folia de reis", festa enraizada na colonização portuguesa. Os reis magos Baltazar, Gaspar e Belchior (ou Melchior) são mencionados no Evangelho de Matheus, ainda que não conste seus nomes, nem que eram três e nem tão pouco que eram reis... Está escrito apenas "magos" ou "magoi" em grego.


"E, tendo nascido Jesus, em Belém na Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do Oriente à Jerusalém. (Mateus, cap. 2, v.1).”


... depois diz que seguiram a estrela e quando chegaram até Jesus presentearam-no com incenso, ouro e mirra, daí a tradição de se trocar presentes no Natal. É oportuno esclarecer que, segundo alguns historiadores, o dia do nascimento de Jesus foi dia 17 de abril do ano 6 a.C., considerando-se as correções do calendário gregoriano, e não dia 25 de dezembro. Tal data, na verdade, foi uma manobra da Igreja para aproximar o evento às comemorações do dia de Hélio, deus sol. À parte essa discussão, que não nos interessa no momento, voltemos aos magos, quem foram esses misteriosos personagens?

Bom, primeiro: seus nomes não foram inventados, foram tirados de algum lugar, isto é, são referências apócrifas que a Igreja não conseguiu apagar da memória e da tradição popular. Segundo, para se saber o lugar e o dia do nascimento do Messias, tais homens tinham que conhecer o mapa do céu, eis porque seguir a singular estrela, que no caso, tratava-se de uma conjunção de Marte/Saturno/Júpiter, dando a impressão para quem olha da Terra, de ser uma grande estrela, o que prova que eram astrólogos. Terceiro: eram também alquimistas porque entre seus presentes havia ouro, metal não tão fácil de se conseguir àquela época.

E por que se convencionou referir-se a eles como "três reis magos"?

Uma das críticas mais severas feitas aos textos herméticos foi de que eles não eram tão antigos quanto se imaginava, haviam sido escritos entre os séculos II e IV d.C. e eram na verdade, fruto de um substrato pagão do cristianismo gnóstico que quis corroborar o nascimento de Jesus como o Messias, uma vez que em tais textos consta que “o verbo se tornaria carne”. Pois bem, acredito que tais magos pertenciam à Escola de Hermes, o Hermes Trismegisto (três vezes mago) como já mencionei anteriormente. Por isso três magos: um velho, um jovem e um adulto. Acredita-se que suas relíquias ósseas estão guardadas na Catedral de Colônia na Alemanha. Somente tais sábios poderiam reconhecer a grandeza de outro mago a nascer: Jesus. Sim, pois dentro do que se compreende por “magia” (poder de curar, mover montanhas, águas, mudar o curso das estrelas, proliferar coisas, enfim...), podemos afirmar que um dos maiores magos de todos os tempos foi Jesus. E sua ida ao Egito, sede das grandes escolas de magia, não foi à toa.

Até aqui, falamos dos misteriosos reis magos. Mas o que podemos compreender por "magia”, uma vez que essa expressão pode ser confundida com feitiçaria ou bruxaria, no seu pior sentido. Esse foi um dos assuntos que examinei profunda e exaustivamente em minha pesquisa, a qual transcrevo parcialmente aqui.


A ciência sagrada como entendida pelos antigos sábios era composta por quatro artes: a Magia, a Astrologia, a Cabala e a Alquimia, isto é, artes associadas ao movimento, à luz, ao verbo e ao calor.

A palavra “mago”, no evento bíblico citado, deriva do persa Mobed, Megh e ainda Meh-ab, que queria dizer homem de grande de força, e Magusk, homem sábio. Os discípulos de Zoroastro, por exemplo, eram chamados de Megh-estom. E tanto Moisés, como Daniel foram magos que praticaram a magia caldaica e egípcia. Nesse caso, a palavra mago em caldeu deriva de magh ou mah-hindu, que significa um homem versado em ciência secreta e esotérica. É tão impossível precisar a origem da palavra magia, quanto indicar o dia em que nasceu o primeiro homem, pois a magia é tão antiga quanto o homem, como afirma Helena Blavatsky. No entanto, alguns autores modernos esforçam-se para provar que Zoroastro foi o fundador da magia, unicamente porque foi o fundador da religião dos magos. Mas a prática da magia pode ser observada em outras culturas, as quais nunca tiveram contato entre si. Cada uma das religiões, onde a magia é praticada de alguma forma, baseia-se nos estudos dos conhecimentos ocultos da natureza e maneiras de manipulá-la, juntando-se à ela o conhecimento da alquimia e da astrologia.

A palavra magnetismo, por sua vez vem de Magnésia, cidade antiga da Tessália, onde se encontravam muitas pedras imantadas. E não foi difícil estabelecer-se uma associação entre a idéia de magia e magnetismo, visto que ambas pressupõem um poder simpático e de atração. Já o parônimo de mago, “mágico” assumiu um significado muito diferente do que teve no passado. Hoje é associado ao embusteiro e charlatão. Mas em sua origem era sinônimo de honrado e respeitável, possuidor do conhecimento e da sabedoria.

O historiador Pierre Riffard afirma que para a magia ser operada considera-se que há três tipos de mundo: o elemental, o celeste e o intelectual. Portanto, há a magia natural, a magia celeste e a magia cerimonial. A magia nesse sentido, é uma faculdade que tem um imenso poder pleno de mistérios bastante exaltados, e que reafirma um conhecimento muito profundo das coisas mais concretas, sua natureza, seu poder, sua qualidade, sua substância, seus efeitos, sua diferença e seus produtos. A partir daí, ela produz seus efeitos maravilhosos pela união e aplicação feitas das diferentes virtudes dos seres superiores com as inferiores. Trata-se da verdadeira ciência, a filosofia mais elevada e mais misteriosa, a perfeição e a realização de todas as ciência naturais, pois toda a filosofia estabelecida se divide em física, matemática e teológica.

Outra relação importante a ser mencionada com a magia é a “imaginação”, isto é, o poder de criar mentalmente, movido por uma vontade. Imaginatio é parente de magnet, magia, imagio e também imagem. É o principal instrumento do conhecimento (de si, do mundo e da natureza). A respeito da relação entre imaginação e criação, afirma Alice Bailey que “para que um indivíduo possa tornar sua criação real, seja ela uma pintura, escultura ou um invento qualquer, deve ele antes imaginar, criar mentalmente, planejar. Do pensamento-forma passa-se a execução do que foi imaginado efetivamente.” Ainda sobre a magia, segundo O Caibalion, o poder é mental. É a força da mente e da imaginação que pode criar e movimentar. Portanto, podemos entender por magia o poder de concentrar a vontade na imaginação criadora, possível por meio do conhecimento das leis da natureza. É a vontade que põe a força em movimento e produz matéria.


A mente (tão bem como os metais e os elementos) pode ser transmutada de estado em estado, de grau em grau, de condição em condição, de pólo em pólo, de vibração em vibração. A verdadeira Magia é uma Arte Mental.


É importante ressaltar que desde a Renascença, não somente a Igreja como também os sábios, condenaram a “baixa magia”, consideravam os sortilégios como prática ilícita de bruxaria. Não somente a magia, mas também a astrologia, que tentava prognosticar o futuro, eram tidas como supersticiosas e eram severamente condenadas e punidas. Os vaticínios eram coisas de adivinhos e feiticeiros. No entanto, grandes navegadores como Vasco da Gama, tiveram conhecimento de astrologia para empreender suas viagens, sem serem perseguidos pela Igreja. A questão é que, esta astrologia de Gama, era uma astrologia científica diferente da astrologia judiciária (supersticiosa) como observou Miguel Faria.

Para frisar a diferença entre a baixa e a alta magia, é interessante demonstrar que durante a Renascença, o abade Tritheinm (1462 – 1516) deu um depoimento significativo sobre a prática da alta magia: “A magia, falo da magia natural, não produz somente efeitos visíveis, mas, além disso, ilumina maravilhosamente, no conhecimento da divindade, o espírito do homem instruído nessa arte, concedendo à alma frutos invisíveis”. Segundo Riffard, o abade que tentou restringir seu conceito de magia, passando a magia natural, e de magia natural, a magia lícita, acabou na verdade, ampliando sua idéia até entender por magia o conhecimento doutrinal e operativo dos segredos da natureza, da arte, do espírito e de Deus, diferindo a alta magia da magia especulativa e prognostica.


Obras consultadas:

- BLAVATSKY, Helena P. A doutrina mística. Narrações Ocultistas. São Paulo: Editora Hemus. s/d., p. 193.

- RIFFARD, P. A. O Esoterismo. São Paulo: Editora Mandarim, 1996. p. 90.

- BAYLEY, Alice A. Um tratado sobre magia branca: o caminho do discípulo. Editado por Lucis Publishing Company/New York. Porto Alegre: Gráfica e Editora A Nação, 1951.

- TRÊS INICIADOS. O Caibalion.

- FARIA, Miguel. Vaticínios e superstições: 1524 – 1577. In.: Revista Oceanos, Memória da África. no. 73, Março 1993. p. 50 – 57.

- YATES, F. Giordano Bruno e a tradição hermética. São Paulo: Editora Cultrix, 1964. p. 445 e 449.


Agora vem a grande questão: ainda existem magos?

Hum... Talvez não com o poder elevado a uma superpotência divina como no caso de Daniel, Enoch, Moisés e Jesus. Mas em pequenas escalas sim. Afinal, todo aquele que tem força de pensamento (POSITIVO, sempre positivo!) tem poder de criar, de mudar, de fazer acontecer... E a física quântica moderna, pela lei da vibração, tem provado cada vez mais que isso é possível. Então se todos fizermos uma corrente de pensamento positivo para que o mundo mude, talvez ele melhore :)

Emanando energias positivas à todos: Ohm mani padmé hum...

Feliz 2010!