Lâmpada Inextinguível
Onde quer que tu vás, peregrina beldade,
Quero que te acompanhe a profunda certeza
De que não acharás em toda a natureza
Quem te consagre assim o culto da AMIZADE;
E saberás que o amor vence a fatalidade,
Quando amor ideal, em toda a pureza.
Pode a mulher ceder; não cede o homem, nobreza
Não cede nem à dor, nem cede à iniquidade.
Mas, que digo?! Cruel que sou quando te ofendo!
Pobre arcanjo do céu que aos poucos vai perdendo
A graça do sorrir na chama em que se abrasa!...
Triste irmã que me estreita, em efígie, ao seio flébil,
Como é forte a tua alma em teu corpo débil,
Como é puro esse amor, como é branca a tua asa!
Onde quer que tu vás, peregrina beldade,
Quero que te acompanhe a profunda certeza
De que não acharás em toda a natureza
Quem te consagre assim o culto da AMIZADE;
E saberás que o amor vence a fatalidade,
Quando amor ideal, em toda a pureza.
Pode a mulher ceder; não cede o homem, nobreza
Não cede nem à dor, nem cede à iniquidade.
Mas, que digo?! Cruel que sou quando te ofendo!
Pobre arcanjo do céu que aos poucos vai perdendo
A graça do sorrir na chama em que se abrasa!...
Triste irmã que me estreita, em efígie, ao seio flébil,
Como é forte a tua alma em teu corpo débil,
Como é puro esse amor, como é branca a tua asa!
(Dario Vellozo)
Retiro Saudoso, 13 de agosto 1916.
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