2. Lembrar-se que os verdadeiros mestres não escrevem livros, e colocam a simplicidade e a humildade acima de qualquer ciência. Desconfiar dos pontífices e dos homens que se dizem perfeitos.
3. Não alienar jamais a liberdade por um juramento que prenda o indivíduo a um clero, mesmo que seja numa sociedade secreta. Somente Deus tem o direito de receber um juramento de obediência passiva.
4. Lembrar-se que todo poder invisível vem de Deus e não se deve nunca entrar em relação com o invisível, quer no mundo astral ou espiritual, sem confessar a Deus esse desejo. Não procurar "poderes" especiais; esperar que o céu nos dê, caso sejamos dignos.
5. Não julgar nunca as ações dos outros, nem condenar o próximo.
6. Ter a certeza de que o homem não é jamais abandonado pelo céu, mesmo nos momentos de negação e de dúvida, e que estamos no plano físico para benefício dos outros e não do nosso.
7. Lembrar-se que a purificação física pelo regime é infantilidade, se não for apoiada pela purificação astral, pela caridade, pelo silêncio, e pela purificação espiritual, procurando não pensar ou falar mal das pessoas ausentes. Lembrar-se sempre que a oração, que dá a paz ao coração, é preferível a qualquer tipo de magia, que só cria orgulho.
Que o estudante medite esses conselhos e que não faça nenhum ato importante sem rogar o apoio do céu. Verá mais tarde que estávamos certos ao preveni-lo desde o início.
(Conselhos do Livro da Consciência de um iniciado que já não está mais entre nós.)
O "Livro da Consciência" é mais conhecido como "Livro das Sombras". Nele o estudante relata suas experiências com o mundo oculto. Diz Papus que o estudante da Ciência Sagrada (da Cabala, da Alquimia, da Magia e da Astrologia), deve ler, ler, ler, reler e dar a sua própria interpretação aos manuscritos, lançando suas luzes pessoais, fruto de suas reflexões e pesquisas. Portanto, o Livro da Consciência deve conter o registro das impressões a partir da interpretação feita por seu autor.
É imporatante mencionar também que uma experiência mística é pessoal e única e não pode ser repetida por outros ou reproduzida em "laboratório"(o que gera dúvidas à ciência positiva atual sobre a veracidade da existência do mundo "oculto"). Nesse sentido, afirma Gershom Scholem que por mais que os místicos de todas as épocas tenham se esmerado em relatar suas experiências, elas são sempre limitadas pelas palavras que as descrevem, sem nunca conseguir revelar e traduzir a totalidade do esplendor vivido, como foi o caso da experiência de Enoch.
(Sobre a ascensão de Enoch aos céus. Livro dos Segredos de Enoch - Apócrifos. Editora Mecuryo. São Paulo: 1989. p. 33.)
3. Não alienar jamais a liberdade por um juramento que prenda o indivíduo a um clero, mesmo que seja numa sociedade secreta. Somente Deus tem o direito de receber um juramento de obediência passiva.
4. Lembrar-se que todo poder invisível vem de Deus e não se deve nunca entrar em relação com o invisível, quer no mundo astral ou espiritual, sem confessar a Deus esse desejo. Não procurar "poderes" especiais; esperar que o céu nos dê, caso sejamos dignos.
5. Não julgar nunca as ações dos outros, nem condenar o próximo.
6. Ter a certeza de que o homem não é jamais abandonado pelo céu, mesmo nos momentos de negação e de dúvida, e que estamos no plano físico para benefício dos outros e não do nosso.
7. Lembrar-se que a purificação física pelo regime é infantilidade, se não for apoiada pela purificação astral, pela caridade, pelo silêncio, e pela purificação espiritual, procurando não pensar ou falar mal das pessoas ausentes. Lembrar-se sempre que a oração, que dá a paz ao coração, é preferível a qualquer tipo de magia, que só cria orgulho.
Que o estudante medite esses conselhos e que não faça nenhum ato importante sem rogar o apoio do céu. Verá mais tarde que estávamos certos ao preveni-lo desde o início.
(Conselhos do Livro da Consciência de um iniciado que já não está mais entre nós.)
O "Livro da Consciência" é mais conhecido como "Livro das Sombras". Nele o estudante relata suas experiências com o mundo oculto. Diz Papus que o estudante da Ciência Sagrada (da Cabala, da Alquimia, da Magia e da Astrologia), deve ler, ler, ler, reler e dar a sua própria interpretação aos manuscritos, lançando suas luzes pessoais, fruto de suas reflexões e pesquisas. Portanto, o Livro da Consciência deve conter o registro das impressões a partir da interpretação feita por seu autor.
É imporatante mencionar também que uma experiência mística é pessoal e única e não pode ser repetida por outros ou reproduzida em "laboratório"(o que gera dúvidas à ciência positiva atual sobre a veracidade da existência do mundo "oculto"). Nesse sentido, afirma Gershom Scholem que por mais que os místicos de todas as épocas tenham se esmerado em relatar suas experiências, elas são sempre limitadas pelas palavras que as descrevem, sem nunca conseguir revelar e traduzir a totalidade do esplendor vivido, como foi o caso da experiência de Enoch.
XVII
Dos cânticos dos anjos, que é impossível descrever
No meio dos céus eu vi soldados armados, servindo o Senhor, com tímpanos e órgãos, com vozes incessantes, com doces vozes, com doces e incessantes vozes e vários cânticos, que é impossível de descrever, e assombra qualquer inteligência, de tão magnífico e maravilhoso que é o cântico daqueles anjos, e eu estava encantado ouvindo-o.Dos cânticos dos anjos, que é impossível descrever
(Sobre a ascensão de Enoch aos céus. Livro dos Segredos de Enoch - Apócrifos. Editora Mecuryo. São Paulo: 1989. p. 33.)
let's go!
ResponderExcluir