sábado, 6 de março de 2010

Saudades...

Oi Lucas!!!
Como vão as coisas aí em cima?... Aqui embaixo, como diria Elis, “está cada vez mais down no high society”. Hoje faz dois anos que você partiu. Sentimos muito a sua falta. Mas, mesmo sem você, a vida prosseguiu...
Tenho novidades para te contar: a Lu casou!!! Tem até foto pra provar. A Sofia pôs um piercing no nariz, parece um tatu fora do nariz, ai. Levei o Gabe ao primeiro show dele, do Iron. Ele herdou o seu baixo e continua estudando música. O Rafa tem feito pães maravilhosos e tentado receitas mais elaboradas. Mas a sua torta de limão continua insubstituível. Verinha continua nos cremes e fazendo mil exercícios. Ela é uma grande mulher, exemplo de garra, determinação e equilíbrio. Seu pai, bom, seu pai continua barbarizando o pedaço. Fazer o quê? É o jeito dele encarar a vida, né?! Uma coisa legal que aconteceu foi que a banda do Marcel, o Fuja Lurdes, ganhou uma premiação. Está fazendo o maior sucesso. Ele deu as baquetas dele autografadas para a Sofia. Imagine se ela nem ficou se achando, affff!!!!... Sua amiga Flávia parece-me que também casou e virou tatuadora. E suas outras amigas borboletas estão bem. Eventualmente troco emails com algumas delas. A Louise e tia Sônia também partiram, como você já deve saber. Tio Valmir costuma vir aqui em casa tomar uma cervejinha e falar sobre o Fidel e o Che Guevara. E eu continuo pixando o coro. Fiz mais três tatoos... virei um gibizão. Finalmente terminei o mestrado. Agora sou uma dona-de-casa pós-graduada... Mas acredite, eu gosto da minha vidinha. Tenho tempo para ler, cuidar da casa, das crianças, do Rafa e também das nossas gatas. Continuo praticando yoga... medito, Ohmmmmm... e assim meu dia passa tranqüilamente. Vivo em paz e harmonia no meu lar.


Bom... sem mais delongas, mande um abraço para a bisa Enid, morro de saudades dela, para meu pai, minha avó Manta, minha avó Ika, para o Cláudio, para tia Sônia e para o Marcus, um amigo que também cumpriu a sua missão nesse plano e partiu recentemente... Fiquem todos em paz...

... e até um dia...
Borboletas são tão belas
o que seria delas
se não pudessem voar?
O céu e as estrelas
não poderiam vê-las passar
Lá fora eu vejo um mundo
e sinto lá no fundo
que aqui não é o meu lugar
Eu sou pequenininha
e fico aqui sozinha a sonhar
O meu coração me diz
que ainda posso ser feliz
Voar para bem longe
como eu sempre quis
Um dia eu tive a chance
de ter ao meu alcance
o que fez transformar
sonho em realidade,
escuridão em brilho no olhar
Eu vi que na verdade
a dor um dia pode ter fim
Achei a liberdade,
ela tava dentro de mim
O meu coração me diz
agora eu já sou feliz
Voei para bem longe como eu sempre quis.

(Borboletas – Luciana Mello)

4 comentários:

  1. Olá Ariete,

    Meu nome é Fernanda e sou estudante do 7° período do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou escrevendo uma matéria sobre "Esoterismo na internet" que será publicada na revista "Outro Sentido" da disciplina que estou cursando.
    Portanto, se fosse possível, gostaria que você me passasse seu email para que eu possa enviar algumas perguntas sobre o tema. Meu email: nandaradicchi@hotmail.com

    Agradeço desde já,
    Fernanda Radicchi.

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  2. Oi Ariete,
    essa foto dele é muito boa, linda. Essa foto é ele. Qta saudade...

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  3. Olá, Arye... Há muito tempo ensaio escrever-te! Primeiramente, gostaria de agradecer-lhe o carinho! Você foi uma das primeiras seguidoras do meu blog - Diário de Bordo - e sempre deixa comentários cativantes! Também sigo seu blog, que já havia linkado, inclusive, antes mesmo de te 'conhecer', rs... O último comentário foi especialmente tocante devido ao tema! Renascimento! Me parece propício a esse post, onde vc dialoga com um ente querido, perdido nesta dimensão, mas incrivelemente presente! A morte pode ser um presente, uma dádiva, basta que saibamos acolhê-la como tal... E a vida são cascas e cascas de consciência, pétalas que caem e preservam ilesa a latência de um fruto prestes a eclodir em novas sementes! Estou especialmente inspirada hj... Sinto que uma grande mudança está para ocorrer e isto me assusta! Buscamos todo o tempo superar o tempo, e quando percebemos que a implicação da vida é sempre a morte, o desvelamento, chegamos a nos inquirir se é isto mesmo que queremos... A resposta me parece óbvia: não temos escolha! Podemos decidir apenas se morremos com consciência e consentimento, ou não. De qualquer forma a tranformação vem, e nos toma. Também vou te passar meu e-mail, rs! Para conversarmos mais profundamente! Novamente agradeço, Tau! (thaismarino@yahoo.com)

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