Cientistas encontraram uma forte evidência sobre a “partícula de Deus”
Segundo
fontes midiáticas, os físicos do Laboratório Nacional Acelerador Fermi,
vinculado ao Departamento de Energia dos Estados Unidos, declararam que
encontraram a mais forte evidência, até o momento, da existência de um corpo
subatômico conhecido como "partícula de Deus", ou bóson de Higgs. A descoberta é resultado de pesquisas com subprodutos da colisão de partículas no
acelerador Tevatron. Como tudo na ciência, o achado precisa de provas
“cientificamente comprováveis” que o autentiquem e validem como verdade científica. Amanhã, físicos do
CERN, laboratório acelerador de partículas da Suíça, deverão também anunciar o
resultado de suas pesquisas.
O
bóson de Higgs é uma partícula elementar surgida logo após ao Big Bang de
escala maciça hipotética predita para validar o modelo padrão atual de
partícula. É a única partícula do modelo padrão que ainda não foi observada,
mas representa a chave para explicar a origem da massa das outras partículas
elementares. Todas as partículas conhecidas e previstas são divididas em duas
classes: férmions (partículas com spin da metade de um número ímpar) e bósons
(partículas com spin inteiro). As massas da partícula elementar e as diferenças
entre o eletromagnetismo (causado pelo fóton) e a força fraca (causada pelos
bósons de W e de Z), são críticas em muitos aspectos da estrutura da matéria
microscópica e macroscópica. Assim, se ela realmente existir, o bóson de Higgs
terá um efeito enorme na compreensão do mundo a nossa volta, como querem nos
fazer crer a comunidade científica e o poder vigente.
A
“partícula de Deus” como é chamada hoje já foi tema de pesquisa dos cientistas
de outras épocas e muitas vezes mencionada pelos alquimistas e magos de outrora.
Os espíritas atuais chamam de “fluido cósmico” e no século XIX muitos
pesquisadores chamavam de "fluido universal" como nesse documento.
Revista Esphynge
Agosto 1899 – no. 2
Parte Philosophica e
scientifica
O FLUIDO UNIVERSAL
(RESUMIDO DO PAIZ)
Rychnowski,
sabio director do Instituto Mecânico da cidade de Lemberg (Gallicia), mandou,
em Maio de 1896, á Academis de Sciencias de Vienna, a primeira communicação de
uma descoberta sua, a que deo o nome de Fluido Universal ou Electroide.
O apparelho
gerador do electroide ou fluido universal é simplesmente uma
caixinha de pao, toda fechada, apenas com um tubosinho ou chaminé, em cima ou
de lado, de ponta afunilada, e que serve para dar sahida a vontade do
experimentador, ao fluido nella contido. Esta ligada a um apparelho hermetico
que, por combinação de reativos chimicos, lhe fornece o electroide. Essa nova energia, de que a sciencia vae dispor, tem
sertas propriedades da electricidade. Dir-se-hia que os reativos chimicos
decompõem, izolam electricamente o hydrogenio que não é corpo simples.
Nas
experiencias a que se procederam ante
uma commissão de especialistas, composta de professores da Eschola Superior
Technica e da Real Eschola Superior, de Lemberg, foram observados diversos
phenomenos.
PHENOMENOS
LUMINOSOS
a) – Aposento em trevas ou illuminado por luzes
vermelha – Jorra o fluido pelo bico da caxinha, forma fora um invertido
cone de luz azulada ou roxo clara, imagem cujo vertice toca o bico do tubo. NA
base do cone a luz transforma-se em nevoa, inunda gradulamente o recinto em
obscuridade, e gradualmente se vae depositando por cima de todos os objectos,
moveis, etc, até que, no fim de certo tempo, longo relativamente, os torna
visiveis, os destaca por luminosidade. O aposento illuminou-se; tudo nelle é vizivel.
Relembra essa
nevoa o OD de Reichenbach e tambem as formas luminosas das sessões espiritas,
principalmente as azuladas, em cujo amago se formam e destacam as apparições de
formas humanas, modernamente chamadas materialisações
de espiritos. Com effeito, todos os sabios, que têm visto e estudado
semelhante phenomeno e (hoje são elles uma legião) descrevem a nevoa que o
precede, e que é, por assim dizer, o seo involucro, tal qual se aprezenta a
nevoa do fluido universal de
Rychnowsky – Zöllner, Bodisco, W.Crookes, Wallace, Aksakoff, Baraduc, etc.,
etc., são todos accordes neste ponto.
b) –
Experiencias com os tubos de Gleissler – Ia. Exerce sobre elles a mesma
influencia que a electricidade. Approximados do cone luminoso, illuminam-se de
luz phosphorescente, matizada de roxo-desmaiado ou verde-claro.Tal côr se
converte em intenso azul violaceo, no nivel da primeira cintura dos tubos, isso
mesmo a um metro de distancia do bico emissor do fluido.
2ª. Illuminado
assim um tubo de Geissler, todos os outros que forem approximados delle tambem
se illuminam, uma vez que as pontas estejam na mesma linha do primeiro. O vacuo
destes tubos é meio de primeira ordem para a propagação do fluido universal; este, ao contrario da electricidade, tem no vidro
o seo melhor conductor.
c) – Experiencia com globos de vidro – Io.
Qualquer globo de vidro luminoso, como por exemplo, os da illuminação electrica
por incandescencia, tambem se illumina como os tubos geisslerianos, mas com
esta differença: - porque taes globos são muito maiores, muito mais vivo é o
phenomeno, e a luz se manifesta por turbilhões azulados, como nuvens, especie
de fumaça azulada.
2º. Um globo
de vidro, vazio, posto dentro de um vazo de vidro, aberto, e de antemão cheio
de fluido universal, - fica logo luminoso. A inversa não dá o mesmo resultado.
3º. Qualquer
lampada grande, do tamanho das empregadas por Tesla, chegada perto da torneira,
illuminam-se da mesma luz que ha pouco nos referimos, azulada e diffuza,
semelhante a do dia.
Provam todas
estas experiencias que o fluido de Rychnowski atravessa o vidro.
Já Mesmer
tinha observado que o fluido magnetico
(magnetismo animal) tambem atravessava o vidro. Dado lhe o nome de fluido humano, Baraduc confirmou essas
observações. É sabido que as irradiações electricas hertzianas atravessam os
corpos isoladores da electricidade. Assim, com mais razão ainda, essa
propriedade deve ser apanagio do fluido universal.
Se este
encontra, porém, grandes obstaculos, vidros muito grossos, por exemplo, ou se
está em estado de repouso, tende então a condensar-se em globulos brancos,
luminosos. As irradiações do fluido universal são reflectidas por uma chapa
polida, de conformidade com as leis communs da optica. É branca a luz
reflectida e forma no ponto de incidencia uma especie de estrella flammejante,
ou então de flor, cercada de globulos brilhantes, que se condensam na
extremidade das irradiações ou petalas. Essas irradiações aprezentam ás vezes
uma ou mais caudas, cousa que lhes dá o
aspecto de cometas.
d) – Effeitos photo-chimicos – Io. A luz do fluido universal actua energicamente, e
sem auxilio de nenhum apparelho, sobre qualquer chapa photographica.
Uma chapa,
exposta directamente e por muito tempo á emissão do fluido, se torna luminosa,
e se reveste de uma camada de orvalho resplandescente: mergulhada na agoa, esse
orvalho se desprende e sobrenada.
2º. – O
fluido diluido perde a luminosidade.
Entretanto, ainda assim, com elle se reunem e photographan os raios inviziveis, emittidos pelos
objectos.
Dahi resultam
mais uma vez as affinidades que ha entre o OD e o fluido universal de Rychnowski.
3º. – As
partes osseas, internas, já são photographadas pelo fluido universal,
exactamente como o seriam pelos raios X.
Rychnowski
espera conseguir, pela illuminação interna produzida pelo fluido universal – a
supressão da opacidade.
e) – Phenomenos mechanicos – Io. Em torno de
um eixo fico, um corpo movel gyra, bola de vidro, de ambar, etc., exposto na
distancia de alguns centimetros ao fluido
universal, conduzido por um tubo de
borracha.
2º. – Expostos
ao fluido, dous aneis concentricos tambem gyram, mas um para a direita e outro
para a esquerda.
3º. – Uma bola
de vidro, enfiada num eixo fixo, simultaneamente se illumina e gyra; enfiado um
anel no mesmo eixo, gyrou em torno da bola, em sentido contrariio á rotação
della; uma segunda bola de vidro, enfiada, gyrou em torno do anel, no sentido
da rotação da primeira.
Tudo isso fez
lembrar os movimentos de Saturno, de seos aneis e satellites.
4º. – Duas
bolas de celluloide num prato de metal, com um furo em bico, no centro.
Passando o fluido elo bico furado, pozeram-se as duas bolas a gyrar, a primeira
em torno do bico, ou eixo e a outra ao redor da primeira.
5º. –
Livremente suspenso e movel, exposto ao fluido, tende um balão de vidro a duplo
movimento um de rotação sobre si mesmo, e outro de translação elliptica ao
redor do ponto de dahida do fluido.
Accresce que
electroidizado (quer dizer: - exposto ao fluido
universal ou electroide), todo e qualquer balão atrahe os outros balões,
pertubando-lhes assim as orbitas ellipticas.
P.S: Mantive a grafia de época, pois como historiadora, procuro interferir o menos
possível na fonte pesquisada.
O
“acelerador de partículas” do XIX, descrito nesse texto, parece mais uma
engenhoca saída de uma das obras de Julio Verne, é verdade. Mas o que chama a
atenção é que a busca de uma comprovação científica da existência de Deus faz
parte da preocupação existencial humana desde que o homem se aventura no mundo
da investigação. Temo que o poder dessa descoberta caia em mãos erradas, assim
como aconteceu com as descobertas de Marie Curie e a criação da bomba. Que fará a humanidade com a
posse da matéria de criação divina? Criará anjos ou demônios?!
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