quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Melancholia...

  Albrecht Dürer, Melancholia, 1514.

"Nenhuma voz divina abrandou a tormenta,
Nem brilhou qualquer luz propícia,
Quando, arrancados a todos eficaz amparo,
Nós perecemos, cada qual a sós:
Mas eu submerso em um mar mais crespo,
Em abismos mais profundos do que os dele".

Blake que nem temia nem cobiçava a loucura, tornou da sensibilidade à transcendência, mas a um preço que parecemos relutar em compreender...

 BLOOM, Harold. Abaixo as verdades sagradas. SP: Cia. das Letras, 2012. p. 133.

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