antes
apenas contemplamos...
habitamos o céu, o éter, as bibliotecas, livrarias, sebos, museus, cemitérios...
o mundo da memória...
gostamos de inspirar aqueles que escrevem, aqueles que pintam, aqueles que tocam, aqueles que dançam...
costumamos assistir ao por do sol...
e ouvir o som do silêncio...
nossa fala é melancolicamente perfumada...
depois
quando caímos, perdemos nossa armadura
e também nossas asas...
mas não a sensibilidade...
e as penas contemplamos...
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